Procedimentos cirúrgicos em dermatologia
Além da atuação clínica na especialidade, a Dra Juliana Franco também oferece sólida experiência na realização dos seguintes procedimentos
O dermatologista realiza procedimentos cirúrgicos tanto para diagnóstico quanto para tratamento de diferentes condições.
A maioria é feita em ambiente ambulatorial, com anestesia local e rápida recuperação.

Biópsia
Procedimento simples no qual um pequeno fragmento da pele ou da mucosa é retirado para análise patológica. Em casos dermatológicos, é realizada a fim de diagnosticar doenças de pele císticas, tumorais, inflamatórias, do desenvolvimento ou de depósito.

Exérese de lesões
Procedimento realizado para remover uma lesão de pele, que pode ser benigna ou maligna. Normalmente uma técnica ambulatorial. O dermatologista, ao medir a área a ser removida, inclui uma margem de segurança. Em seguida, limpa a região tratada e aplica uma injeção com anestésico no local da lesão a ser removida.
A remoção pode ser feita com bisturi ou tesoura delicada. O fechamento da ferida cirúrgica se faz com pontos. Após um período de sete a 14 dias, os pontos são removidos, dependendo da localização.

Curetagem
Técnica específica de remoção de tecido utilizando-se um instrumento não cortante, a cureta. Pode ser realizada como procedimento único para lesões superficiais, como, por exemplo, molusco contagioso e milium, ou como complemento em tratamento de outras lesões cutâneas, como em uma eletrocirurgia ou uma criocirurgia para verrugas. Pode ser feita sem anestesia ou apenas com anestesia tópica em procedimento únicos.

Cirurgia para câncer de pele
Realizada para retirar o tumor com margens de segurança adequadas, prevenindo recidivas. Normalmente feita em consultório, mas em casos maiores pode exigir ambiente hospitalar.
Crioterapia
Processo terapêutico baseado no tratamento de lesões pelo frio. O resfriamento rápido da pele provoca destruição dos tecidos. Vários agentes químicos diferentes podem ser utilizados para se conseguir o resfriamento abrupto da pele.
O mais comumente usado é o nitrogênio líquido, na temperatura de -195,8ºC. É um método seguro, limpo, rápido e altamente eficaz, quando bem indicado e corretamente utilizado.
Indicado para tratamento de ceratoses actínicas e verrugas.

Curetagem
Técnica específica de remoção de tecido utilizando-se um instrumento não cortante, a cureta.
Pode ser realizada como procedimento único para lesões superficiais, como, por exemplo, molusco contagioso e milium, ou como complemento em tratamento de outras lesões cutâneas, como em uma eletrocirurgia ou uma criocirurgia para verrugas.
Pode ser feita sem anestesia ou apenas com anestesia tópica em procedimento únicos.

Cauterização química
Consiste na aplicação de uma substância cáustica ou ácida sobre uma lesão, com o objetivo de removê-la. Após a aplicação do produto, a lesão fica esbranquiçada e pode arder. Ao redor do local tratado a pele pode ficar vermelha, irritada e até inchada. Nos dias subseqüentes, a área escurece e fica enrijecida, devido à morte das células.
Pouco tempo depois as crostas que se formam sobre a lesão são eliminadas. A substância mais utilizada é o ácido tricloroacético. Podem ser necessárias várias sessões, a depender do tipo de lesão tratada. Normalmente, usa-se a técnica para tratar melanoses solares, queratoses actínicas, verrugas virais, granuloma piogênico, entre outros.
Pode ser feita sem anestesia ou apenas com anestesia tópica em procedimento únicos.

Eletrocoagulação
É um procedimento cirúrgico destrutivo. Primeiro é realizada limpeza do local da lesão.
Anestesia pode ser feita com anestésico tópico ou injeção local. A lesão é carbonizada por eletricidade e calor. A recuperação é rápida. Normalmente o paciente retoma as suas atividades no mesmo dia, e o ferimento cicatriza em até sete dias.
É recomendado não expor a área ao sol por dois meses. Indicado para retirar lesões benignas da pele, como hiperplasias sebáceas, ceratoses seborreicas, DPN, granuloma piogênico e verrugas.

Drenagem cirúrgica
Procedimento médico realizado para remover o acúmulo de pus (no caso de abscesso ou paranício) e sangue (no caso de hematoma) formado sob a pele em decorrência de uma infecção ou trauma, respectivamente.
Durante o procedimento, a região é limpa, em seguida, é feita uma pequena incisão para permitir a saída do conteúdo purulento ou hemático. Após a drenagem completa, o local é limpo novamente e colocado um curativo ou, se necessário, um dreno para evitar novo acúmulo.
O material drenado pode ser enviado para cultura, no caso de abscessos, auxiliando na identificação da bactéria causadora e na escolha do antibiótico mais eficaz.

Drenagem cirúrgica
Procedimento médico realizado para remover o acúmulo de pus (no caso de abscesso ou paranício) e sangue (no caso de hematoma) formado sob a pele em decorrência de uma infecção ou trauma, respectivamente.
Durante o procedimento, a região é limpa, em seguida, é feita uma pequena incisão para permitir a saída do conteúdo purulento ou hemático. Após a drenagem completa, o local é limpo novamente e colocado um curativo ou, se necessário, um dreno para evitar novo acúmulo.
O material drenado pode ser enviado para cultura, no caso de abscessos, auxiliando na identificação da bactéria causadora e na escolha do antibiótico mais eficaz.

Exérese de unha
Procedimento realizado para remover a unha comprometida principalmente por processos traumáticos.
O procedimento é feito sob anestesia local, garantindo conforto ao paciente. Após a limpeza da região, o médico realiza o descolamento e a retirada da porção afetada da lâmina ungueal.
Após a remoção, o local é limpo novamente, curativo estéril é aplicado, e o paciente recebe orientações sobre cuidados domiciliares e troca de curativos. O retorno costuma ser rápido, com melhora significativa da dor e da inflamação nos dias seguintes.

Infiltração Intralesional
Consiste na aplicação de medicamentos dentro da lesão, em pequenas quantidades, para obter um efeito terapêutico mais concentrado e eficaz, com menor risco de efeitos sistêmicos. O fármaco mais utilizado é o corticosteroide (geralmente triancinolona acetonida), podendo ser associado a outras substâncias conforme a indicação clínica.
O procedimento é feito em consultório, após limpeza local, utilizando agulhas finas para minimizar o desconforto. O número de aplicações varia conforme o tipo e a resposta da lesão — podendo ser repetido em intervalos de semanas.
É indicada em condições como quelóides e cicatrizes hipertróficas, granulomas, cistos e lesões inflamatórias localizadas

Lobuloplastia
Procedimento cirúrgico realizado para corrigir deformidades do lóbulo da orelha, como rasgos, alongamentos ou fissuras causadas pelo uso prolongado de brincos, traumas ou dilatações (alargadores).
O objetivo é restaurar o formato natural do lóbulo, melhorando a harmonia estética e permitindo, posteriormente, o novo uso de brincos, se desejado. O procedimento é feito em consultório, sob anestesia local, de forma rápida e segura.
Após a assepsia da área, o médico realiza a reconstrução do lóbulo por meio de técnicas de excisão e sutura delicada, ajustando o contorno e a simetria entre as orelhas. Os pontos de sutura são retirados após cerca de 14 dias, e a cicatrização completa ocorre gradualmente, com melhora progressiva do aspecto local.
O novo furo para brinco pode ser feito geralmente após 12 semanas, conforme a avaliação médica.

Exérese de Corpo Estranho
Procedimento realizado para remover materiais ou fragmentos (como lascas de madeira, espinhos, vidros, metais ou outros objetos) e insetos (como “berne”) que penetraram na pele ou nos tecidos subcutâneos.
O procedimento é feito em consultório, sob anestesia local ou não, com assepsia da área afetada.
Utilizando instrumentos delicados, o médico realiza uma pequena incisão (quando necessário) para expor e remover o corpo estranho com segurança, evitando danos aos tecidos adjacentes. Após a retirada, o local é limpo, irrigado e coberto com curativo estéril.